Vamos aprender brincando!

A equipe da Biblioteca convida a todos para jogar alguns jogos sobre a Semana de 22, obras, artistas e outros temas.

Os jogos são virtuais, interativos e variados e foram retirados dos sites wordwall e do mac, o Museu de Arte Contemporânea da USP.

Ref.: http://www.macvirtual.usp.br/mac/templates/projetos/educativo/index.html https://wordwall.net/pt-br/community/semana-da-arte-moderna

Atividade gratuita!

Presencial - às 10h.

Resgate às raízes nacionais e valorização do nosso povo é o que propôs Mário de Andrade, um dos pioneiros do movimento modernista no Brasil.

Ele ajudou a publicar na “Revista Antropofagia” (1928), o Manifesto Antropofágico, que propunha: alimentar-se de tudo o que o estrangeiro traz para o Brasil, sugar-lhe todas as ideias e uni-las às brasileiras, realizando assim uma produção artística e cultural rica, criativa, única e própria.

Era preciso desvincular-se de laços passados, como o simbolismo, ainda fortemente presente naquela época.

Manuel Bandeira foi um dos grandes revolucionários da literatura e poesia no Brasil, o escritor não só tem uma produção que é relembrada até hoje, principalmente nos períodos de comemoração da Semana de 22, como foi um dos maiores responsáveis pelo salto de ruptura da arte clássica para a arte moderna, se livrando ou ressignificando os moldes que antes, ao ver dos modernos, o aprisionavam.

A Semana de Arte Moderna de 1922 reverbera até hoje, gerando estudos, intertextualidades das obras e também levantando polêmicas, uma delas é sobre o lado sombrio de Monteiro Lobato.

O mesmo autor que fez parte de muitas infâncias com as obras O Sítio do Pica-pau Amarelo, Jeca Tatu, entre outras, também era o mesmo conservador que criticou e foi contra a geração modernista e que evidenciou seu lado eugenista em cartas que declarava seu apreço pela Ku Kux Klan.

Se você acessou alguma mídia social hoje, provavelmente já se deparou com algum 'meme' sobre algum assunto que rendeu uma boa repercussão, não foi?

Tudo isso pode ter certeza que foi por culpa do meme em volta do assunto.

Além de ser uma forma de humor, a abreviação do termo grego mimeme está inserida no cotidiano de tal forma que passou a fazer parte da cultura.

Para criar um, basta utilizar qualquer foto e inserir legendas, objetos ou uma edição que tirará a risada de alguém.

Não precisa ser um gênio para ser criativo, ser autêntico basta. Abraçando novas influências, coletando ideias, misturando com referências de um artista que admiramos, é possível criar o próprio caminho para novas invenções.

Partiremos de Austin Kleon, que defende a seguinte verdade sobre criatividade: nada mais é original.

Nesta atividade, o público da biblioteca será instigado a copiar até a hora que sentir que não está mais copiando e sim criando sua própria versão das obras da Semana da Arte Moderna.