Um grupo de andarilhos cheios de bolsas, trouxas e sacolas em busca de moradia, encontra um muro alto que os impedem de adentrar em um território misterioso e escondido. Como resposta, sonham maneiras fantásticas de provocar aquela realidade com tudo o que levam com eles, até que o muro seja derrubado ou consigam pular para o outro lado. O que há do outro lado? 

*Atividade Gratuita!

Presencial - às 10h30

Nos convida a acordar para a realidade contemporânea e considerar a potência dos bons afetos como mecanismo de resistência frente ao mundo endurecido, a considerar outras cosmologias e epistemologias além das referências eurocêntricas. Sonhamos o tempo espiralar de Lêda Maria Martins, sonhamos as confluências dos saberes quilombolas de Mestre Nego Bispo, sonhamos o futuro ancestral de Ailton Krenak. Em tempos inquietos esperamos replantar o desejo pela vida a partir de uma experiência artística coletiva.

Em uma jornada surreal pelo universo da imaginação, a Cia PIA Fraus apresenta 'Bichos Vermelhos', um espetáculo teatral que transcende os limites da realidade. Combinando elementos de fantasia, poesia e crítica social, a peça transporta o público para um mundo onde animais vermelhos ganham vida e voz, explorando questões profundas sobre identidade, pertencimento e liberdade. Sob a direção habilidosa de renomados artistas, cada cena é uma obra de arte em movimento, mergulhando os espectadores em um turbilhão de emoções e reflexões.

Esse projeto visa a encenação da peça “Nino Porcupino”, inspirada no livro infantil e iugoslavo “Ježeva Kućica” (ou “A casa do porco-espinho”), do sérvio-bósnio Branko Ćopić, em dramaturgia criada pelo Grupo Tropeçaria a partir da tradução da também iugoslava e linguista Ðenana Nikšić Jovanović. A obra, um livro-poema, foi publicada pela primeira vez na Iugoslávia em 1951, conta a história de um porco-espinho, Nino, e seu profundo amor pelo seu humilde lar.

Nessa performance o objeto meia deixa de ser uma materialidade, funcional para ser um lugar, dispositivo do imaginário que aciona e ativa corporalidades, memórias, paisagens, cartografias e relações. Investigamos a partir da noção de coreografia como uma organização que aciona deslocamentos especiais e temporais de corpos humanos e não humanos. Essa proposta pesquisa o território de criação e pedagogia em dança contemporânea no campo das culturas das infâncias.