O modernismo faz parte de um período de intensa reflexão a respeito do modo de viver, de pensar e das condições de vida dos cidadãos.

A reflexão sobre a dinâmica geopolítica do país também esteve presente nas mentes dos intelectuais brasileiros do início do século XX antes mesmo da chegada da Semana de Arte Moderna.

Eventos inaugurais tem dessas coisas, são uma síntese de um pensamento que começa a vigorar na sociedade.

Em 1940, Patrícia Galvão, conhecida como Pagu, já havia vivido tanta coisa que escreveu sua “Autobiografia Precoce” com apenas 31 anos.

Jornalista, escritora, poeta e militante do Partido Comunista, foi a primeira mulher presa política no Brasil quando participava de uma manifestação organizada por estivadores na cidade de Santos em homenagem a anarquistas assassinados.

Ao longo de sua vida, foi presa 23 vezes no contexto da Ditadura Vargas.

Cobra Norato é uma história contada por ribeirinhos da região amazônica.

O escritor modernista Raul Bopp, quando em viagem pela região na década de 20, entrou em contato com estas histórias e as transformou no poema de maior relevância do Modernismo.

Marcado por fortes descrições poéticas, sua releitura da história tradicional ribeirinha influenciada por histórias de povos indígenas da região norte do Brasil será contada na Biblioteca da Fábrica de Cultura Parque Belém fazendo uso de recursos cênicos e sonoros.

Atividade gratuita!