O Theatro Municipal de São Paulo foi projetado pelo arquiteto Ramos de Azevedo no estilo arquitetônico eclético, sendo inaugurado em 1911.

Construído especialmente para atender ao desejo da elite paulistana da época, que gostaria que a cidade estivesse à altura dos grandes centros culturais, tornando-se um dos cartões postais da cidade anos depois.

Uma década após sua inauguração foi realizado em seu espaço o evento de manifestação artístico-cultural da Semana de Arte Moderna de 1922.

Resgate às raízes nacionais e valorização do nosso povo é o que propôs Mario de Andrade, um dos pioneiros do movimento modernista no Brasil, tendo publicado, na “Revista Antropofagia” (1928), o Manifesto Antropofágico que propunha alimentar-se de tudo o que o estrangeiro traz para o Brasil, sugar-lhe todas as ideias e uni-las às brasileiras, realizando assim uma produção artística e cultural rica, criativa, única e própria.

Era preciso desvincular-se de laços passados, como o simbolismo, ainda fortemente presente naquela época.

Neste encontro o público será convidado a conversar e refletir a Semana de Arte Moderna de 1922, que completa 100 anos, pela perspectiva da moda, em que nossa convidada, a artista e educadora, Laís Da Lama, compartilhará experiências e reflexões sobre esse momento da história, o papel da mulher e sua invisibilidade social ainda presente no mundo da arte.

Mais do que comemorar, faz-se necessário refletir sobre seu contexto e importância de estratégias que confrontem a desigualdade de gênero em todos os espaços.

Atividade gratuita!