Pensando no Dia Internacional da Dança, a equipe da Biblioteca desenvolveu uma atividade sobre como se pode criar uma célula coreográfica a partir dos movimentos naturais que o corpo faz.

Baseado no livro “O Corpo em Movimento”, escrito por Ciane Fernandes.

O livro usa conceitos do pesquisador e bailarino Rudolf Laban, onde ele codifica os movimentos corporais.

A equipe da Biblioteca realizará uma intervenção nos Ateliês, apresentando referências indígenas com a proposta de sensibilização e contextualização sobre a trajetória de Jerá Guarani, liderança indígena guarani que tem realizado um trabalho de resgate de sementes tradicionais, e de recuperação do solo na aldeia Kalipety que integra a Terra Indígena de Tenondé Porã.

Jerá Guarani inspira o Sarau das Artes de 2022, trazendo reflexões que nos estimulam a repensar os modos de viver, ressaltando a importância de nos integrarmos aos ciclos da natureza.

As medidas de tempo surgiram para atender às diversas necessidades dos seres humanos, como compreender o período de tempo entre o cultivo e a colheita ou, até mesmo, o momento em que o Sol vai se pôr.

Sabe-se que a observação de fenômenos da natureza, como a movimentação dos corpos celestes que se repetem em ciclos constantes, sempre foi de grande importância para medir o tempo e daí foram surgindo outras formas de se medir e compreender o tempo.

Daniel Munduruku nos conta como viveu e vive esses valores e, com muita simplicidade e sabedoria, nos conta um pouco de seu exercício de pertencimento a uma teia que nos une ao infinito, onde o mais velho é sábio; não porque ensinam através de palavras, mas porque sabem silenciar, e no silêncio mora a sabedoria.

Neste vídeo será realizada a leitura pública de “Kapusu Aco’i juk - Parece que foi ontem” de Daniel Munduruku.

Atividade gratuita!

Publicação de vídeo - às 11h.

As populações indígenas influenciaram muito a produção da arte brasileira, mas não como protagonistas de sua própria história.

Nesta atividade a equipe da biblioteca mediará uma exposição com obras de alguns artistas indígenas contemporâneos, para demonstrar a contemporaneidade de saberes, assim como considerar um novo caminhar de representatividade e uma nova antropofagia da arte, unindo saberes ancestrais e o tempo circular com técnicas artísticas e tecnologias digitais num banquete decolonial, (re)afirmando suas lutas e resistências indígenas.