Caracterizado por mesclar percussões com sintetizadores, a música afrofuturista conecta e resgata a sonoridade africana com as inovações do mundo digital, oferecendo novas perspectivas sonoras marcadas pelo protagonismo negro. O movimento abraça e dá visibilidade a gêneros frequentemente marginalizados, como o funk, rap e hip-hop, ao mesmo tempo em que incorpora elementos de jazz e soul.

A Coletiva AGBÁ é um projeto artístico-cultural que, atua há 5 anos no Núcleo Lageado, no distrito de Guaianazes. A missão da Coletiva AGBÁ é viabilizar espaço e estrutura para que as vozes de mulheres e homens, artistas e moradores dos terreiros e comunidades ao redor, sejam ouvidas. Por meio de ações culturais, o projeto permite que as histórias e vivências da periferia ecoem, valorizando a cultura afro-brasileira.

De forma simples, a autora do livro: “História Preta das Coisas: 50 Invenções Científico-Tecnológicas de Pessoas Negras", de Bárbara Carine, explica conceitos como "pilhagem epistêmica" e "genocídio epistêmico". Ela também apresenta 50 contribuições científicas de pessoas negras que foram essenciais para o avanço da ciência. Além disso, discute a filosofia Ubuntu, que nos ajuda a ver novas formas de viver e entender o mundo, produzindo ciência de maneiras diferentes.

Existe um país onde há uma grande fábrica de palavras. Mas como seus moradores precisam comprar as palavras, quase ninguém consegue falar, a não ser que sejam muito ricas. Nem sempre é possível comprar a palavra que expressa o se quer dizer, já pensou nisso? Como você se sentiria morando num país assim em que as palavras não podem ser ditas?

Usando como fio condutor o capacitismo, a equipe de Bibliotech propõe um bate-papo, conceituando o tema e usando exemplos de situações trazidas pelos participantes. Serão elencados também termos e expressões usadas no dia a dia, que trazem uma carga pejorativa ao capacitismo e a proposição de ressignificação de tais expressões. Esse bate-papo foi norteado pelo livro: “Manual Anticapacitista”, de autoria de Carolina Ignarra e do rapper Billy Saga, disponível na plataforma Árvore Livros.

O Dia da Consciência Negra é uma data significativa que destaca a luta contra o racismo e a desigualdade no Brasil. Além de homenagear Zumbi e o Quilombo dos Palmares, a data reitera a importância de reconhecer a história da escravidão e a necessidade de continuar lutando por uma sociedade mais justa. Apesar de avanços, ainda persistem desafios, como a falta de oportunidades para a população negra e o racismo estrutural no cotidiano, evidenciando que há muito a ser feito.