Raquel Almeida, filha de imigrantes nordestinos, criou-se no bairro de Pirituba, na favela de Santa Terezinha. Estudou música na Faculdade Carlos Gomes. Iniciou seu trabalho artístico em 2005 cantando no grupo de rap "Alerta ao Sistema". Em 2006 e 2007, atuou na rádio comunitária Urbanos FM. Cofundadora e editora do site do Coletivo literário: “Elo da Corrente”, grupo que atua no bairro de Pirituba, desde 2007, no movimento de literatura periférica/negra, realizando um sarau semanal e mantendo uma biblioteca comunitária nessa comunidade. É arte-educadora e cofundadora do Coletivo Cultural “Esperança Garcia”, grupo que promove discussões que refletem o papel da mulher negra e periférica na literatura e outras vertentes artísticas. Ministra oficinas de literatura em escolas, Fundação Casa, centros culturais, entre outros espaços. Sua primeira publicação – “Minha cor” – conto publicado no número 30 da série Cadernos Negros, data de 2007. Em seguida, vem a coletânea textos em prosa e poesia "Duas gerações sobrevivendo no gueto", em coautoria com Soninha Mazo, editada em 2008 pelo grupo Elo da Corrente Edições, também responsável por seus livros posteriores "Sagrado sopro – do solo que renasço", de 2014, em que revela sua força como poeta antenada à realidade cotidiana; e Contos de Yõnu, em que traz a mulher negra para o centro da cena e ressalta seu lugar de fala calcado na interseccionalidade entre gênero, classe e etnicidade, lançado em 2019. No encontro, a autora contará sobre sua trajetória como escritora, arte-educadora e artista periférica na cidade de São Paulo.
*Atividade Gratuita!
Presencial - às 15h
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